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15/09/2020
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Marco Sousa
Artigo | 15/09/2020 13:38
Éster Alcinda de Andrade, foi uma emigrante madeirense no Brasil. A mulher, que faleceu recentemente, foi o rosto da beleza madeirense além-fronteiras – eleita miss Luso Brasil em 1972. Um olhar pela vida de alguém que ficará para sempre na história da Madeira.
Éster Alcinda de Andrade nasceu em São Jorge, Madeira, emigrou em 1952 e, passados 20 anos, foi eleita miss Luso Brasil. Foi ainda a primeira finalista do concurso miss Portugal em 1973.
O sobrinho da ‘filha de São Jorge’, Martinho da Silva Andrade, quis lembrar o legado que a beldade madeirense deixou, quer em solo brasileiro, quer em solo português.
“Cabe-me a mim informar a quem de direito esta perda tão grande, da pessoa tão especial que saiu desta terra, uma filha da ilha da Madeira. O meu coração está muito triste com a partida de uma grande mulher, nada mais nada menos que a primeira finalista do miss Portugal 1973 e miss luso Brasil 1972”, começou por relembrar.
Martinho da Silva Andrade explicou que a madeirense, nascida no concelho de Santana, “embarcou bem cedo junto dos seus progenitores e irmãs, deixando a pacata freguesia de São Jorge decorria o ano de 1952”, a bordo do navio Serpa Pinto com destino ao Curaçau.
A estada na Antilhas holandesas durou um ano, seguindo-se viagem rumo à Venezuela, onde por lá ficou, também, durante um ano.
Em 1954 Éster Alcinda de Andrade, pais e irmãs chegam ao Porto de Santos, Brasil. A vida dos seus pais, Maria de Jesus Gonçalves e Manuel Marques de Andrade, foi passada nos estados de São Paulo e Curitiba.
O sobrinho recordou ainda que a madeirense “foi uma mulher que sempre valorizou Portugal e a ilha da Madeira, vinda de uma família simples onde o trabalho e a humildade foram o seu cartaz”.
Éster Alcinda de Andrade ‘espalhou’ todo o seu glamour e beleza entre Portugal e o Brasil, foi madrinha do Club Sport Marítimo num torneio de 1973, modelo de capa de revistas, em suma, o rosto da beleza de Portugal no Brasil.
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