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12/03/2018
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Publicado em 12.03.2018
Texto: Danillo Costa
A modelo e bacharel em Administração Isabela Schott, de 23 anos, foi coroada Miss Brasília na noite do último sábado, 10, no Minas Hall. A representante da Asa Sul derrotou outras 24 candidatas e agora representará a capital federal no Miss Brasil Mundo, que ainda não tem data e local definidos.
O júri, formado por Paula Santana, Wan Vieira, Marina Fontes, Yudi Tamashiro, Ricardo Carvalho, Wan, Jéssika Moraes, Henrique, Glauber Vieira, Andrisa Fregapani, Tiago Miranda, Gabrielle Vilela, Yana e Bruno Anderson, avaliou as candidatas nos quesitos Talento, Best Model, Entrevista, Desfile de Gala, Popularidade, Fantasia & Criatividade e por participações em projetos e ações sociais.
Isabela, que passou por uma pequena cirurgia em janeiro, teve apenas 45 dias para se preparar para o concurso. “Sempre me cuidei bastante, pois trabalho como modelo há oito anos, mas a preparação para o Miss foi bem diferente. Eu já fiz minha inscrição depois da maioria das meninas, em dezembro, e ainda tive que me recuperar da cirurgia que fiz em janeiro, então tive que correr atrás. Foi bem intenso”, conta.
Para a etapa nacional, a modelo quer estudar melhor os concursos de beleza e se preparar com mais calma. “Estou bem ansiosa, mas terei a ajuda da Livi e de toda a equipe do Miss Brasília. Vou me dedicar 100% para isto. Ganhei bastante confiança em mim. Quero fazer bonito e, se Deus quiser, trazer esse título para Brasília. Quero encher minha equipe, meu coordenador e minha família de orgulho”.
Para o diretor geral do evento, Mayck Carvalho, a nova miss tem grandes chances de vencer a etapa nacional e trazer a coroa para Brasília, algo que não acontece há 38 anos. “Além de bela, a nova miss tem conteúdo para representar a capital”, avalia.
O Finíssimo, é claro, compareceu ao concurso e conversou com a nova Miss Brasília. Confira:
Por que você resolveu se inscrever no concurso?
Eu havia recebido um convite antes, em 2016, mas, mesmo tendo vontade e curiosidade, eu cheguei à conclusão que aquele não era o melhor momento para participar, porque eu estava no meio do curso de Administração. Quando recebi o convite desta vez eu estava me formando, portanto, foi em um momento melhor, pois eu poderia me dedicar totalmente a isto.
Você esperava vencer ou concurso ou foi uma surpresa?
Não esperava vencer. Em momento algum tive essa certeza e acredito que isso me ajudou muito durante o concurso, pois sempre estava tentando me destacar de algum modo. Sabia que tinha chances, assim como as outras candidatas, mas acabou sendo uma surpresa.
Quem assina os looks que você usou no concurso? Essas roupas refletem seu estilo e sua personalidade de alguma forma?
A maior parte dos looks que usei no concurso foram dos próprios patrocinadores do evento. Com certeza eles refletem o meu estilo. Em momento algum usei algo que não usaria fora do concurso. Acrescentei acessórios dos meus próprios patrocinadores e consegui trazer a minha personalidade a cada look.
Qual fase foi mais difícil para você? Por quê?
Falar em público é uma dificuldade que tenho enfrentado durante todo o processo do concurso, especialmente nas entrevistas, então o Top 6 foi mais complicado. Mas consegui manter a calma e responder como gostaria.
Você sempre quis ser administradora?
Não. Minha família mora em uma cidade muito pequena no interior do Goiás. Nessa cidade é normal que os filhos se mudem muito cedo, por conta da precariedade de faculdades. O meu caso não foi uma exceção. Me mudei para realizar o ensino superior, mas na época eu não estava segura em relação ao que gostaria de fazer. Iniciei a faculdade de Direito, permaneci por um ano e meio, mas acabei trancando o curso pela falta de identificação. Passei um período modelando fora do país e, quando voltei, decidi que faria Administração. Realmente foi um curso que me apaixonei. Fiquei encantada com as matérias, com os estágios e pretendo continuar na área.
Como você avalia sua experiência como modelo?
Desde os 15 anos trabalho como modelo, então decidi investir nesta área enquanto não conseguia me encontrar nos estudos. Passei uma temporada em São Paulo, trabalhando e vivendo no apartamento da agência, mas queria viajar para o exterior. Depois de muito conversar com meus pais, fechei um período de três meses na Ásia. Já arrumando as malas, descobri que o meu tempo por lá seria maior do que o contrato, mas me joguei nesta oportunidade. Acabei voltando oito meses depois, pois tive problemas com o visto de turista e uma decepção muito grande com a falta de apoio da minha agência.
Essa decepção te desestimulou? Você encararia outra experiência como essa?
Apesar de tudo, ganhei muita maturidade com isto. Conhecer a China, Singapura e Indonésia foram coisas que jamais esperava fazer e com certeza não teria feito por conta própria. O contato com culturas diferentes realmente me encanta. Pensei muito sobre voltar a viajar com um agente diferente, mas, sempre que pensava, percebia que precisava de algo mais sólido.
Quais suas ambições?
Ganhar o Miss Brasil, me tornar C.E.O. em uma empresa privada, ter minha casa e meu carro, viajar, conhecer o mundo, ter contato com diferentes culturas, construir um casamento sólido e uma família.
Quais são seus hobbies?
Praticar esportes, ler, assistir seriados, passear com o cachorro, sair com as minhas amigas, passar um tempo com minha família e cozinhar.
Esporte preferido: Vôlei
Filme preferido: Titanic
Música preferida: The Scientist – Coldplay
Comida preferida: Italiana
Bebida preferida: Água de coco
Perfume preferido: Miss Dior Cherie
Um ídolo: Gisele Bundchen
Livro: Orgulho e preconceito – Jane Austen
Time de futebol: Grêmio
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