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Público pode votar em suas candidatas preferidas por meio de aplicativo. Veja o inusitado traje típico criado por Michelly X
Julia Gama chega a Miami para o confinamento do Miss Universo – Foto: Miss Brasil Universo/Divulgação/ND
MARCOS CARDOSO 05/05/2021 ÀS 01H26
A gaúcha Julia Gama, depois de duas semanas em Cancún, no México, cumprindo a quarentena exigida pelos protocolos sanitários internacionais, desembarcou com suas sete malas, nesta segunda-feira (3), em Miami.
Na cidade americana, maior reduto de brasileiros no exterior (cerca de 300 mil pessoas), ela representará o Brasil na 69ª edição do concurso Miss Universo. Torcida imensa lá, ela tem.
O evento ocorrerá em 16 de maio, mas a votação popular para apontar as 21 semifinalistas preferidas já está aberta, até a véspera do dia da disputa, por meio de um aplicativo na Apple Store.
A seleção das candidatas na primeira etapa é dividida por região: cinco da África/Ásia/Pacífico, cinco da Europa, cinco das Américas e seis de países aleatórios, sendo uma a mais votada pelo público na internet.
As brasileiras, em geral, são bem cotadas nas apostas de missólogos, jornalistas e profissionais de beleza, e têm passado consecutivamente pela fina peneira dos jurados, entre dezenas de representantes (recorde de 93, em 2018).
Julia vem causando bochicho em todo o território nacional desde que foi coroada miss Brasil, em uma cerimônia sem concurso e sem plateia, em agosto do ano passado. Isto só havia acontecido em 1993, com a indicação da também gaúcha Leila Schuster.
Representante do Brasil figura entre as candidatas mais comentadas do concurso de beleza – Foto: Miss Brasil Universo/Divulgação/ND
Traje típico
Os ansiosos que andam alvoroçando as redes sociais de Julia e da coordenação nacional do concurso, já conheceram o traje típico, um dos quesitos mais esperados.
A roupa criada por Michelly X, estilista de São Paulo, queridinha de celebridades como Xuxa, Ivete Sangalo, Sabrina Sato, Anitta e Pabllo Vittar, é diferente de tudo o que já se viu vestindo uma miss brasileira: macacão transparente, capa com cristais, algodão e gravetos aplicados e coroa lembrando galhos secos do algodoeiro.
Traje típico foi criado pela estilista Michelly X – Foto: João Vitor Cruz/Divulgação/ND
A ideia é destacar a produção da fibra no país, quinta maior do planeta, e sua participação na indústria têxtil mundial.
Nada a ver com as habituais baianas a la Carmen Miranda e aves amazônicas.
Roupa faz alusão à produção de algodão no Brasil – Foto: João Vitor Cruz/Divulgação/ND